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 | 15/10/2003 10h39min

Produção gaúcha apresenta queda de 0,7% em agosto

Pesquisa do IBGE aponta declínio em sete regiões do país

Em agosto, entre as sete áreas com resultados negativos na Pesquisa da Produção Industrial, o Rio Grande do Sul (-0,7%) foi a única região a registrar desempenho acima do índice nacional (-1,8%) na comparação com o mesmo mês de 2002. O Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (IBGE) divulgou nesta quarta, dia 15, o resultado dos 12 locais pesquisados. Entre as áreas verificadas, apenas Espírito Santo (11,6%), Pernambuco (6,7%), São Paulo (1,0%), Paraná (0,2%) e Minas Gerais (0,1%) apresentaram taxa positiva.

No Rio Grande do Sul houve expansão nas comparações para períodos mais longos: 1,9% no índice acumulado no ano e 3,3% no dos últimos 12 meses. Na análise mensal, registrou-se a segunda taxa negativa no ano (-0,7%), porém menos acentuada do que a de julho (-1,1%). Doze segmentos contribuíram para o decréscimo apontado na indústria geral, com destaque para produtos alimentares (-11,1%) e material elétrico e de comunicações (-21,7%). Em contrapartida, mecânica (23,6%) e material de transporte (13,1%) exerceram as principais influências positivas.

O indicador acumulado no ano apresentou aumento de 1,9%, mas observa-se uma trajetória de desaceleração desde abril. A mecânica (20,6%) sobressaiu como a principal influência positiva, seguida por química (2,2%). Por outro lado, 11 setores apresentaram desempenhos negativos, com destaque para fumo (-10%) e vestuário e calçados (-11,1%).

Já na Região Sul, a queda de 2,5% em relação a mesmo mês do ano anterior foi mais acentuada do que a verificada no RS. Os indicadores para períodos mais abrangentes assinalaram resultados positivos: 0,6% no acumulado de janeiro-agosto e 2% nos últimos 12 meses.

Na comparação com agosto do ano passado, 16 dos 19 gêneros pesquisados influenciaram negativamente o resultado geral. As maiores retrações foram observadas na indústria de produtos alimentares (-6,5%), química (-4,9%), fumo (-84,0%) e têxtil (-16,6%). Em contraposição, as maiores influências positivas para a taxa global foram dadas por mecânica (19,7%) e material de transporte (20,4%).

O acumulado do ano ficou estável (0,6%), com resultados positivos em nove dos 19 ramos pesquisados. Dentre estes, os mais expressivos foram mecânica (19%), metalúrgica (5,2%), química (1,9%) e material de transporte (4,7%). As maiores contribuições negativas foram dadas pelas indústrias de produtos alimentares (-3,3%), vestuário e calçados (-12,1%), fumo (-9,8%) e matérias plásticas (-19,6%).

 

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