Embora tenha registrado resultados positivos em todos os índices de avaliação, a produção industrial no Rio Grande do Sul refletiu um menor ritmo de expansão. Em junho, a indústria do Rio Grande do Sul mostrou crescimento de 1,2% na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, o saldo é positivo em 2,9%, e, nos últimos 12 meses, em 3,6%. Em maio, o crescimento obervado na atividade foi de 3,5%.

Depois de fechar o primeiro trimestre com crescimento de 4,9%, a atividade no parque gaúcho encerrou o período equivalente aos meses de abril, maio e junho com um movimento de apenas 1,9%. A alta é o terceiro melhor resultado do país. No Brasil, a produção industrial fechou o segundo trimestre de 2003 com desaceleração em 10 dos 12 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador acumulado do semestre caiu em seis regiões. Em relação a junho de 2002, o desempenho regional da indústria brasileira mostrou queda em oito regiões.

Nacionalmente, um Estado contraria a tendência dos demais: após o recuo de 1,3% no primeiro trimestre, a Bahia conseguiu expandir a atividade industrial estadual em 11,1% no segundo. São Paulo reverteu os índices no confronto dos primeiro com o segundo trimestres deste ano: teve 2,4% no índice de janeiro a março e -3,8%, no índice de abril a junho; o Rio de Janeiro passou de 4,2% para -2,7%. Acentuando suas taxas negativas, Pernambuco e Santa Catarina apresentaram indicadores de -0,1% e -6,9% e de -0,3% e -5,8%, respectivamente.

No confronto junho 2003/junho 2002, nove dos 19 ramos industriais registraram taxas positivas no Estado gaúcho. O destaque ficou com a mecânica (30,7%) e com material de transporte (16,4%). Fumo (-20,7%) e material elétrico e de comunicações (-22,0%) sobressaíram com os principais impactos negativos.