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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta terça, dia 19, que seu país não vai se intimidar com o violento atentado que destruiu a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Bagdá e deixou mais de 10 mortos e 30 feridos.
– Vamos perseverar em cada dificuldade – afirmou.
O diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, de 55 anos, que estava em missão no Iraque como enviado especial da ONU, morreu no ataque.
Bush não anunciou novas medidas a respeito da segurança no Iraque, mas prometeu assistência do governo aos esforços de reconstrução da organização.
– O mundo civilizado não vai se intimidar, e esses assassinos não vão determinar o futuro do Iraque – disse Bush a jornalistas após conversas com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e com o administrador civil norte-americano no Iraque, Paul Bremer.
– O Iraque está em uma rota irreversível rumo à autodeterminação e à paz. Os Estados Unidos e nossos amigos da ONU vão permanecer ao lado do povo iraquiano – disse o presidente norte-americano, que paralisou um jogo de golfe quando soube da notícia e voltou para a casa de sua fazenda, no Texas, onde passa férias.
Pouco antes do ataque, Bush havia dito a jornalistas que tropas internacionais vão se juntar às forças norte-americanas no Iraque para garantir a segurança. A ONU tem um papel limitado no Iraque pós-guerra, uma vez que Estados Unidos e Grã-Bretanha assumiram o controle militar e civil do país. A principal tarefa da ONU no Iraque é fornecer ajuda humanitária.
Ainda nesta terça-feira, Bush havia elogiado a captura do ex-vice-presidente do Iraque Taha Yassin Ramadan, um dos assessores mais próximos do ex-ditador Saddam Hussein. Ele disse que as prisões devem continuar.
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