| 18/08/2003 09h36min
Engenheiros iraquianos e soldados norte-americanos lutavam nesta segunda, dia 18, para consertar o principal oleoduto de exportação do Iraque, crucial para a economia do país, após dois ataques terem o deixado em chamas.
O oleoduto havia sido reaberto na quarta-feira passada, dia 13, mas foi fechado dois dias depois devido a um incêndio. Um segundo incêndio surgiu no sábado.
Paul Bremer, administrador norte-americano no Iraque, disse no domingo que o país perdia US$ 7 milhões por dia devido à sabotagem do oleoduto de exportação para a Turquia. Segundo especialistas, pode levar duas semanas até que ele volte a funcionar.
Em Bagdá, militares dos EUA afirmaram que estão investigando a morte do cinegrafista Mazen Dana, da agência Reuters, morto por disparos de um soldado norte-americano no domingo, quando filmava uma prisão.
O capitão da Marinha Frank Thorp, porta-voz do comando militar dos EUA,
declarou em Washington:
– Soldados do Exército
reagiram a um indivíduo que pensaram que estava mirando um lançador de granadas contra eles. Na verdade era um cinegrafista da Reuters.
Os jornalistas haviam se dirigido para a prisão administrada pelos EUA após o anúncio de um ataque com morteiros na noite de sábado que matou pelo menos seis prisioneiros iraquianos e feriu muitos outros. Um soldado dinamarquês também foi morto no fim de semana, quando sua patrulha tentou prender saqueadores que roubavam cabos de cobre a oeste de Basra. Um porta-voz militar disse que o soldado pode ter sido morto acidentalmente por outro membro da patrulha.
Dois soldados dos EUA foram feridos no domingo quando o comboio em que viajavam foi atingido por tiros ao norte de Tikrit, cidade de Saddam Hussein.
As informações são da agência Reuters.
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