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A convocação extraordinária do Congresso em julho custará cerca de R$ 15 milhões e será paga pelo orçamento do Executivo, já que caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva efetuar a medida. As reformas serão o foco das sessões extras.
Almoço nesta terça, dia 24, entre Lula e os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), definiu que a convocação será oficialmente anunciada na quarta-feira pelo presidente da República.
A pauta ainda está sendo fechada, mas, na Câmara, deve conter, além do andamento das reformas tributária e previdenciária, a votação do Estatuto do Idoso e da Igualdade Racial, a nova Lei de Falências e projetos de segurança pública. No Senado, prevê-se votações que destravem a pauta e a análise da reforma do Judiciário.
Para trabalhar no mês de julho, os 513 deputados e 81 senadores receberão três salários: o normal do mês, de R$ 12.720, e mais dois extras.
O senador Sarney disse que, durante o almoço, o presidente Lula demonstrou preocupação com o andamento das reformas tributária e previdenciária durante a convocação. Ele admitiu que a CPI do Banestado, que vai investigar o desvio de cerca de US$ 30 bilhões, estará operando durante a convocação extraordinária.
– Se o Congresso vai funcionar é tradição que todas as matérias em tramitação sejam incluídas na pauta – finalizou Sarney. Com informações da agência Reuters.
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