| 09/04/2008 10h26min
Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em leve baixa na manhã desta quarta-feira, com investidores na expectativa dos números sobre os estoques americanos que serão divulgados às 11h30min (horário de Brasília). Conforme a Agência Estado, citando informações da Dow Jones, operadores dizem que os contratos podem testar novas máximas se os dados revelarem queda nos níveis. A expectativa para os estoques é de que tenham crescido 2,4 milhões de barris na semana passada. Para as reservas de gasolina, a previsão é de queda de 2,3 milhões de barris.
Às 10h20min, o contrato com vencimento em maio do petróleo leve (WTI) caía 0,08% para US$ 108,42 o barril no pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) e o contrato de maio do petróleo Brent recuava 0,25% para US$ 106,09, na ICE, em Londres. Os preços do petróleo saltaram depois da divulgação do relatório da semana passada, com a queda superior à estimada dos estoques de gasolina e apesar do elevado aumento nos estoques de
petróleo.
Alguns investidores acreditam que o mercado pode se comportar da mesma forma hoje.
Opep
O preço do barril da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foi negociado na terça-feira a US$ 101,89, uma alta de US$ 0,73 em relação ao dia anterior, informou hoje o secretariado do grupo em Viena. Segundo a agência EFE, esse aumento segue aproximando o petróleo da Opep de seu recorde histórico, de US$ 102,88 por barril, atingido em 14 de março.
Apesar disso, a organização não deve convocar seus membros até setembro para eventualmente discutir um aumento de sua atual oferta, como confirmou ontem o ministro da Energia argelino e presidente rotativo da organização, Chakib Khelil. Ele advertiu que os preços do petróleo continuarão oscilando entre US$ 80 e US$ 100 por barril e assegurou que esses níveis não são imputáveis à Opep.
Para o presidente da organização, os altos preços podem ser explicados,
entre outros motivos, pelo enfraquecimento do dólar, a
incerteza na economia dos Estados Unidos e a atuação dos especuladores nos mercados de commodities. Por isso, Khelil concluiu que "não há razão para aumentar a produção, já que o mercado está saturado e os estoques se encontram em seus níveis mais altos".
Acompanhe o pregão na Nymex
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