| 08/04/2008 17h42min
O petróleo encerrou o dia em queda, em uma sessão relativamente quieta. Os investidores aguardam a divulgação dos estoques semanais de petróleo dos EUA, que acontece amanhã. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo com vencimento em maio fechou em baixa de US$ 0,59, ou 0,54%, em US$ 108,50 por barril. Em Londres, na Bolsa Intercontinental, o petróleo tipo Brent para maio recuou US$ 0,80, para US$ 106,34 por barril.
Analistas consultados pela Dow Jones esperam alta de 2,2 milhões de barris nos estoques de petróleo americanos na semana que se encerrou em 4 de abril.
Para os estoques de gasolina, a previsão é de declínio de 2,3 milhões e para os de destilados, recuo de 1 milhão de barris. No caso da capacidade de refino, as estimativas são de avanço de 0,8 ponto percentual, uma vez que as refinarias começam a sair do período de manutenção.
Os níveis dos estoques de gasolina receberão especial atenção —
na semana passada, um recuo maior
que o esperado nestes estoques provocou alta nos preços do petróleo, apesar de os estoques deste último terem subido.
A questão principal, porém, é a da demanda. São crescentes as preocupações com a firmeza da demanda por petróleo nos EUA e com a capacidade da Ásia de compensar um consumo menor no mercado americano.
No início da sessão, os preços caíram para abaixo de US$ 108 por barril — ontem os preços avançaram quase US$ 3 devido à paralisação, por tempo maior que o previsto, de uma refinaria na Finlândia.
A unidade refina um tipo de combustível específico, utilizado predominantemente como óleo de aquecimento e em certos tipos de transporte, como trens e navios.
— O mercado está agarrado à questão de ontem da refinaria — disse o analista Phil Flynn, da Alaron Trading.
— Talvez haja a sensação de que exageramos ontem — completou.
Alguns analistas também citaram a valorização do dólar,
que ontem foi praticamente ignorada nos negócios com petróleo, como fator
de pressão hoje.
Investidores têm usado o recuo da moeda americana como motivo para investir em petróleo, uma proteção contra a inflação. As informações são da Dow Jones.
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