Dezenas de pessoas fizeram uma manifestação neste sábado, um dia depois da visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao Chile, em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Santiago para protestar contra a ocupação do Iraque. Ela esteve na sexta-feira por apenas algumas horas na capital chilena, onde se reuniu com a presidente Michelle Bachelet e com o chanceler chileno, Alejandro Foxley. Sua visita esteve precedida por manifestações de grupos de esquerda contra a política dos EUA na América Latina.

A convocação deste sábado foi organizada pelo Partido Humanista e pretendia formar uma corrente humana de cinco quilômetros da embaixada até a Praça Itália, centro da capital chilena. No entanto, apenas cerca de cem pessoas se somaram à iniciativa, que se desenvolveu sem incidentes, e levavam cartazes que diziam "A guerra mata, sua indiferença também", "A América Latina é uma e não quer guerra" e "Paz é força".

Tomás Hirsch, ex-candidato presidencial do Chile e membro do Partido Humanista, manifestou aos jornalistas sua "profunda rejeição à política armamentista dos Estados Unidos, da qual infelizmente também participa o governo chileno".