| 21/02/2008 23h53min
Golaço, pintura ou gol de craque. Sequer a descrição "chique demais", da mãe do atacante Cadu, a mineira Simone Bispo, foi exagero. Seja lá como os torcedores e amantes do futebol quiserem descrever, o atacante da Chapecoense, consolidou a volta por cima com uma bicicleta de admirar qualquer um.
Depois das críticas e até vaias da torcida do Oeste, Cadu caminha junto com o time no bom momento do Verdão. O gol de empate da Chapecoense contra o Avaí, fora de casa, na vitória da equipe do Oeste por 3 a 2, entretanto, não foi intencional.
Cadu confessa que a bicicleta era para lançar uma bola alta na área, para que Dalmo ou Augusto pudesse completar a jogada. A bola ter entrado só tem uma explicação para o atacante da Chapecoense.
— Foi a mão de Deus que colocou a bola lá dentro.
Ele conta que já vinha tentando a jogada há algum tempo, e que a cobrança de lateral está sempre determinada para chegar a ele mais ou menos no mesmo ponto da área. Depois, é dominar e lançar para o cabeceio de algum companheiro. Para Cadu, a confiança do técnico foi muito importante para que ele pudesse voltar a jogar um bom futebol. Além disso, ele revela que se manteve tranqüilo, sem nunca se abater.
De acordo com Cadu, os últimos resultados da Chapecoense são fruto de muita união, conversa e apoio entre os jogadores. Com a recuperação do time e de si mesmo, Cadu pensa também em brigar pela artilharia do campeonato. O atacante fez sete gols no Catarinense do ano passado e já tem cinco no Estadual de 2008. Portanto, ele acredita que bater esta marca não será difícil.
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