No retorno das negociações na China, os mercados asiáticos apresentaram resultados variados nesta quarta-feira. Fatores internos de cada país e acontecimentos relacionados a Wall Street dominaram o cenário.

Em alta pelo segundo dia seguido, a Bolsa de Hong Kong subiu 1,1%, com moderado volume de negociações. O Hang Seng ganhou 247,88 pontos e fechou em 23.169,55 pontos. Os investidores receberam bem os ganhos nas Bolsas dos EUA. As empresas petrolíferas novamente encabeçaram os bons resultados em HK. Bons resultados também para as imobiliárias, por conta das expectativas de novo corte na taxa de juros local.

No primeiro dia de pregão após o prolongado feriado do Ano Novo chinês, as Bolsas da China fecharam em baixa, com fraco volume de negociações. O Xangai Composto caiu 2,4%, para 4.490,72 pontos. Já o Shenzhen Composto perdeu 1,2%, para 1.360,64 pontos. A queda na PetroChina, que desabou 3,2% por ter mais 1 bilhão de ações com possibilidade de negociação no mercado, e as incertezas sobre a política monetária local foram os fatores do declínio.

A Bolsa de Taiwan fechou estável, com o índice Taiwan Weighted em ligeira queda de 0,04%, aos 7.550,55 pontos. As vendas de ações dos setores de construção e turismo (baixa de 2,4% dos dois subíndices) eliminaram os ganhos obtidos no início do pregão após a divulgação, pelo Economic Daily, de que o governo pode prolongar a discussão sobre o abrandamento das leis sobre a compra de propriedades por empresas chinesas.

Já a Bolsa da Coréia teve baixa de 0,7%, com fraco volume de negociações. O mercado filipino registrou alta pelo segundo dia consecutivo, apesar do baixo volume financeiro. O índice PSE Composto subiu 0,7%, para 3.223,35 pontos. Os lucros do Commonwealth Bank of Australia (CBA), menores do que a expectativa do mercado, ofuscaram os ganhos obtidos por ações de recursos naturais após a alta dos preços das commodities em Wall Street. O índice S&P/ASX 200 da Bolsa australiana recuou 1,2%, para 5.542,1 pontos.