| 30/01/2008 17h33min
Atualizado às 19h
O secretário da Agricultura do Estado, João Carlos Machado, ainda não foi comunicado oficialmente da decisão da União Européia (UE) de suspender as importações de carnes brasileiras, mas garante que o rebanho gaúcho atende a todas as normas sanitárias para a exportação.
Segundo ele, 86% das propriedades vistoriadas foram aprovadas pelos padrões internacionais. Por isso, o secretário alega que não há motivo para o Rio Grande do Sul ser incluído no embargo imposto nesta quarta-feira pela UE.
Machado acrescenta que o Estado fica à disposição da UE e do Ministério da Agricultura para qualquer esclarecimento sobre a carne gaúcha.
Atualmente a UE compra 25% da carne exportada pelo Rio Grande do Sul. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, lamentou o embargo à entrada da carne bovina brasileira na UE. Sperotto atribui o fato à
desinformação sobre a cadeia produtiva do país.
Friboi minimizou os prejuízos
O grupo brasileiro Friboi, maior produtor mundial de carne bovina, minimizou os prejuízos que o setor poderá sofrer com o embargo à importação imposto pela UE ao Brasil.
Em comunicado, o Friboi lembrou que já pretendia exportar para a Europa, neste ano, apenas 25% do volume total vendido ao Exterior. A meta deverá ser cumprida com outras estratégias e mercados.
O Friboi garante que outros países absorvem parte do volume que seria destinado para a Europa. Além disso, o excedente será dirigido ao mercado interno, diz o grupo.
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