| 04/01/2008 19h26min
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, colocou dúvidas sobre o teste de DNA que as autoridades colombianas fizeram no menino que pode ser Emmanuel, suspeito de ser o filho de uma das seqüestradas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Clara Rojas, e afirmou que a Colômbia não permitiu que médicos da Venezuela fizessem um teste semelhante.
— Essa atitude do governo colombiano lança um manto de dúvidas muito grave sobre uma investigação que contou com toda a cooperação do nosso governo, de uma maneira imediata — declarou expressando que a atitude do governo Alvaro Uribe é "extremamente grave e triste". — Isso deixa claro que há algo estranho nessa situação — disse.
O recém-nomeado ministro do gabinete da Venezuela, Jesse Chacón, disse hoje que o mais importante "é que esse menino seja entregue rapidamente aos seus familiares". Segundo ele, é essencial que sejam dadas as condições para que "as três pessoas, ou as duas pessoas que iam ser libertadas,
sejam libertadas, porque
é um ato humanitário":
— Da parte da Venezuela, é um ato de boa vontade, que lamentavelmente não foi entendido assim do outro lado e foi isso que complicou a situação inteira.
Clara, que foi chefe de campanha da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, é uma dos reféns que as Farc se ofereceram para entregar, junto com seu filho Emmanuel, que de acordo com a guerrilha está com a mãe, e com a ex-congressista colombiana Consuelo González. A procuradoria-geral da Colômbia anunciou hoje que os testes de DNA revelaram que existe uma "alta probabilidade" de que um menino encontrado num albergue seja realmente Emmanuel.
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