| 02/01/2008 01h41min
O procurador colombiano Mario Iguarán disse que os resultados dos exames de DNA que permitirão saber se uma criança, aos cuidados de um organismo oficial, é o filho da seqüestrada Clara Rojas podem demorar até 15 dias.
— É um trâmite que, por nossa experiência, pode demorar de 10 a 15 dias, e nos permitirá confirmar ou descartar a hipótese da maternidade de dona Clara (Rojas) sobre a criança — explicou Iguarán.
O procurador acrescentou que até o momento não há provas científicas para afirmar ou negar que a criança que está em Bogotá em um lar do Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF) seja Emmanuel, filho de Clara Rojas.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) prometeram libertar Clara Rojas, Emmanuel e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, seqüestrados pela guerrilha. No entanto, a operação tomou um rumo inesperado quando o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que as Farc não os libertavam porque não estavam
mais em poder de Emmanuel.
Uribe afirmou que o menino teria sido entregue no dia 16 de junho de 2005 à regional do ICBF em San José do Guaviare, capital do departamento de Guaviare, com o nome de Juan David Gómez Tapiero. A criança estaria em precárias condições de saúde e, uma vez em Bogotá, participou de testes de DNA a fim de contrastá-los com as de seus possíveis parentes.
Cinco especialistas em genética colombianos viajaram nesta terça-feira a Caracas para fazer exames de DNA em Clara González de Rojas, suposta avó de Emmanuel, e em seu filho Ivan, que disse que a hipótese do presidente Uribe pode ser correta, mas que os exames médicos poderão esclarecer o caso.
A avó de Emanuel, Clara, e o tio, Ivan (C), receberam de Hugo Chávez a notícia de que passarão por exame de DNA
Foto:
Harold Escalona, EFE
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