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 | 28/07/2007 23h52min

Medo de deserção faz Cuba ir embora

Seleção cubana de vôlei não participou da cerimônia de encerramento

A delegação de Cuba será a principal ausência na cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro neste domingo. Em medida surpreendente, o governo do país ordenou o imediato retorno dos atletas a Havana, temendo pela procedência de um boato de deserção em massa dos atletas que viajaram ao Rio.

Cerca de 230 atletas foram tirados às pressas da Vila Pan-americana e seguiram em seis ônibus com direção ao aeroporto do Galeão, onde devem embarcar no terminal dois. Além dos atletas, os cubanos seguiram com dois caminhões carregados de bagagens, o que causou grande confusão na chegada ao embarque.

A seleção de vôlei masculino cubana conquistou a medalha de bronze na partida contra a equipe da Venezuela, neste sábado. Entretanto, o time foi embora do Maracanãzinho logo após a partida. Somente o Brasil e os Estados Unidos estiveram na premiação.

A iniciativa do governo veio depois da deserção de quatro atletas que faziam parte da delegação do país no Pan. Os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Laras já haviam abandonado anteriormente a equipe centro-americana durante a competição. A fuga foi planejada por uma empresa de promoção de boxe, que estaria planejando levá-los para a Alemanha, onde eles seriam profissionalizados.

Além dos dois, o jogador de handebol Rafael Capote e o técnico Lázaro Lamelas, da ginástica, também deixaram as instalações de Cuba no Rio sem dar satisfações. Sem nem mesmo estrear na competição, Capote foi encontrado em São Paulo dias depois, explicando ter pago R$ 600 reais em uma corrida de táxi até a capital paulista.

 

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