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 | 25/07/2007 08h14min

Boxe tenta chegar a mais quatro finais nesta quarta

Caratê, basquete masculino, saltos ornamentais, canoagem e nado sincronizado estréiam

Com 30 medalhas de ouro, depois do triunfo do mesa-tenista Hugo Hoyama, o Brasil já faz a melhor campanha de toda a história dos Pan-americanos. Mas ainda luta com Cuba pela segunda colocação no quadro.

Nesta quarta, as emoções estão garantidas no atletismo, com agenda lotada durante a tarde e a noite no estádio João Havelange, na estréia do caratê, no boxe e no pólo aquático, ambos a um passo de brigar pelo lugar mais alto do pódio.

No atletismo, o Brasil tem tudo para fazer dobradinha no salto em distância feminino, que começa às 18h35min e terá a participação de Maurren Maggi (ouro em Winnipeg-1999) e Keila Costa. A primeira tem a melhor marca do ano, 6,94m, e garante estar recuperada das dores musculares que a afastaram do Troféu Brasil. A segunda vem logo atrás no ranking, com 6,88m, e entra animada com a vitória nas últimas duas competições que atuou.

Um pouco antes do salto em distância, às 18h15min, Hudson de Souza tentará transformar o seu favoritismo em mais uma medalha de ouro na prova dos 1.500m rasos. Campeão em Santo Domingo, o brasileiro driblou uma lesão que o afastou das pistas por três semanas.

No boxe, cinco brasileiros estarão em ação nas semifinais a partir das 18h. Com exceção do peso mosca, o Brasil tem lutadores em todas as outras provas. Antonio Nogueira, o Minotouro, pega Robert Alfonso no peso superpesado, enquanto o pesado Rafael Lima duela com Osmay Acosta. Duas paradas duríssimas contra cubanos.

Outro que deve enfrentar dificuldades é o meio-médio-ligeiro Myke Carvalho, que encara o norte-americano Karl Dargan. Já o peso médio Glaucélio de Abreu duela com o dominicano Argenis Nuñez, e o leve Davi Souza terá pela frente o porto-riquenho Joel Cotto Roman.

Caratê

Lucélia Ribeiro briga pelo tricampeonato pan-americano na categoria acima de 60kg (ela foi ouro em Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003). A carateca não disfarça a confiança.

– Estou comendo e respirando caratê. Tenho excelentes chances, estou treinando bastante e focando muito – disse.

O chefe da equipe do caratê, Edgar Ferraz de Oliveira, aponta a cubana Yaneya Gutierrez Valdes como a grande rival da brasileira.

Saltos ornamentais

Outra esperança de pódio é a saltadora Juliana Veloso, que disputa a prova de plataforma, sua especialidade, na abertura dos saltos ornamentais. Prata em Santo Domingo-2003, a carioca sabe que subir um degrau e buscar o inédito ouro será difícil, mas busca, ao menos, a manutenção do lugar obtido na República Dominicana. Também competem Cassius Duran e César Castro no trampolim sincronizado de 3m, com boas chances de bronze.

Esportes coletivos

Embalado pela boa vitória sobre o México, a equipe masculina de pólo aquático define diante do Canadá, às 18h, uma vaga na decisão. Felipe Malzac Franco, o Mega, artilheiro do jogo diante dos mexicanos, com cinco gols, mostra otimismo:

– Nossa equipe está muito unida. Contamos com o apoio da torcida para chegar na final.

Ainda longe da disputa por medalhas, a seleção brasileira de futsal, já garantida na fase semifinal, decide o primeiro lugar do seu grupo na partida contra o Paraguai, que terá início às 10h15min. A torcida espera um novo show do craque Falcão, um dos protagonistas da goleada de 8 a 0 sobre Cuba.

O vôlei masculino, também com passaporte carimbado para a próxima fase, terá a seleção do México pela frente a partir das 15h30min. O técnico Bernardinho pode usar a partida para dar descanso a alguns titulares e movimentar todo o grupo.

Já o basquete masculino estréia às 15h30min contra as Ilhas Virgens, equipe que não deve oferecer resistência. O time teve uma baixa de última hora: o ala/armador Alex, cortado por lesão.

O técnico Lula Pereira faz questão de analisar a caminhada da seleção rumo à medalha.

– Enfrentaremos o Canadá, uma equipe bem organizada taticamente, mas que muda muito a cada competição. Vencendo os dois primeiros jogos consolidamos nossa classificação para as semifinais – ponderou.

– Encerramos a primeira fase contra o renovado time de Porto Rico, que vem de técnico novo. É uma seleção que impõe respeito e chega ao Rio com um elenco mais jovem, misturado com alguns atletas mais experientes – concluiu.

Outras estréias

A quarta também marcará a abertura da canoagem – disputa das primeiras eliminatórias das provas masculinas do K1 1.000m, C1 1.000m, K2 1.000m e C2 1.000m – e dp nado sincronizado – o dueto Lara Teixeira e Caroline Hildebrandt realiza a sua primeira exibição com a rotina técnica, a partir das 10h.

Já na Cidade do Rock, o softbol tenta, enfim, iniciar o torneio pan-americano, após dois dias de muitos problemas com ventos, chuva e lama no estádio. A situação forçou, inclusive, a mudança da tabela e do formato do torneio. Se o tempo permitir, o Brasil estréia contra as favoritas norte-americanas, às 10h.

O dia também terá a continuação das disputas de vela (programadas três regatas para cada classe), luta greco-romana, tiro com arco, boliche e tênis de mesa, sendo que as duas últimas iniciam a disputa de simples.

GAZETA PRESS
Ismar Ingber / COB

Boxeadores brasileiros disputam vaga em mais quatro finais
Foto:  Ismar Ingber  /  COB


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