| 04/06/2007 23h31min
O diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, informou em depoimento nesta segunda-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo, no Senado, que a empresa TAM recebeu 584 autos de infração no final do ano passado e que cada auto se refere a multa no valor máximo de R$ 6 mil.
Há dez dias, no entanto, na CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados, ele havia dito que naquele período seis aviões da TAM, ou quase 10% da frota da empresa, pararam por problemas de manutenção e "ela não teve como recolocar passageiros em outros vôos". De 18 a 25 de dezembro, 328 vôos foram cancelados e segundo Zuanazzi explicou na Câmara, a TAM "não descumpriu o marco legal, por isso não foi punida".
No último dia 29, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse em depoimento à CPI do Senado que o apagão foi causado por "um somatório de eventos". E citou a retirada de seis aeronaves da empresa para manutenção, o fechamento do aeroporto de Congonhas (SP) e a queda no sistema de check-in da TAM por algumas horas, no dia 20 de dezembro.
– Em conseqüência, retiramos 16% da capacidade de oferta do dia. Transferimos os passageiros para o dia seguinte que, pela proximidade com o Natal, teve um movimento ainda maior, assim como os dias seguintes – afirmou.
O resultado foram 115 mil passageiros da TAM embarcados com mais de quatro horas de atraso. E 5 mil não embarcados pela empresa, o que causou a confusão nos aeroportos.
O presidente da empresa garantiu, ao depor, que não houve venda de passagens em número superior à capacidade das aeronaves. E que os passageiros não embarcados foram colocados pela empresa em vôos de outras empresas e da Força Aérea Brasileira (FAB), cujos aviões foram disponibilizados nos dias de maior demanda.
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