A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo ouvirá, a partir das 10h desta quinta-feira, cinco controladores de vôo. Três deles trabalham nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) envolvidos no acidente entre o avião da Gol e um jato da American ExcelAire que matou 154 pessoas em setembro de 2006. Os outros dois são representantes dos controladores - um é do sindicato dos controladores civis e o outro representa os controladores militares.

São aguardados na quinta-feira o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo (SNTPV), Jorge Botelho; o representante da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Welington Andrade Rodrigues, e três controladores de vôo que acompanhavam os aviões da Gol e o jatinho que se chocaram no ar. Dois deles tiveram seus nomes divulgados: Roberto Freire, que trabalhava no Cindacta de Manaus no dia do acidente, e João Batista da Silva, que atuava em São José dos Campos.

A comissão ainda não divulgou o nome do controlador que atuava em Brasília e que também será chamado a depor.

O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), acredita que os controladores que trabalhavam na hora do acidente não comparecerão à reunião, uma vez que não atenderam a nenhuma das convocações de autoridades para falar sobre o acidente. O senador destacou que eles têm o direito de fazer isso porque são investigados como possíveis responsáveis pelo acidente.

AGÊNCIA SENADO