| 22/05/2007 18h36min
Os governadores que se reuniram em Brasília nesta terça-feira evitaram falar da Operação Navalha, da Polícia Federal. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse que, no papel de presidente do PSB, fez o que tinha que ser feito, que é encaminhar as denúncias contra o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares à comissão de ética do partido. Eduardo Campos disse que não iria dar sua opinião para evitar prejulgamentos.
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), que era esperado para o encontro, decidiu ficar no Estado para fazer um pronunciamento público sobre o envolvimento de assessores no esquema de fraudes.
Conforme o site G1, em entrevista coletiva, Vilela negou envolvimento com a máfia das obras públicas e reafirmou a "lisura" de seu governo com os recursos públicos.
– Não tenho qualquer envolvimento com a empresa Gautama, e acredito que as turbulências pelas quais estamos passando estão acontecendo por causa do trabalho que está sendo realizado. Tem muita gente incomodada com as nossas ações – disse Vilela, eleito governador com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).
Vilela disse acreditar que, em breve, a situação do Estado estará regularizada.
– Não falta muito para o Estado sair da situação em que nos encontramos. Acreditamos que os compromissos de governo que fizemos estão sendo cumpridos, os alagoanos estão mais participativos e o trabalho das secretarias está surtindo o efeito esperado – completou o governador.
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