O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que a renúncia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim de concorrer à presidência do PMDB, anunciada nesta terça teve como objetivo evitar um racha no partido.

– Foi para não criar uma disputa que levasse a uma cisão do partido. Sentimos que o PMDB não podia mais partir para uma disputa tão grave, tão séria, como estava acontecendo – disse o ministro, ligado ao grupo de Jobim.

Para Costa, a candidatura única do atual presidente do PMDB, Michel Temer, abre espaço para o entendimento entre os representantes do partido.

– Não é o presidente dos meus sonhos, mas é um presidente com quem posso conviver – acrescentou.