| 08/12/2006 22h12min
Até as 17h desta sexta-feira, 408 dos 1.194 vôos previstos para decolar dos principais aeroportos brasileiros tiveram atrasos de mais de uma hora e outros 40 foram cancelados. Em Manaus (AM), os atrasos variaram entre uma e duas horas. No aeroporto de Congonhas (SP), a ponte aérea Rio-São Paulo operava com atrasos de no máximo 30 minutos. No Aeroporto Internacional de Brasília, os aviões chegaram a decolar três horas depois do previsto. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os problemas foram causados por fatores meteorológicos.
As informações da entidade, que compreendem os 67 aeroportos administrados pela Infraero, representam melhora em relação aos números até às 17 horas de quinta, quando 509 aviões atrasaram e 42 vôos foram cancelados. Na última terça-feira, dia em que ocorreu a falha no sistema de comunicação da torre de controle de Brasília, 350 vôos haviam atrasado e 67 tinham sido cancelados até o final da trade.
Depois do problema em Brasília, que atrapalhou o tráfego aéreo em todo o país, a Anac cancelou todos os vôos que decolariam a partir das 19h30 dos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte; Juscelino Kubitschek, em Brasília; e Congonhas, em São Paulo. A medida fez com que, ao fim da noite de terça-feira, o número de cancelamentos tivesse subido para 200.
Na próxima terça-feira, senadores que integram a chamada “comissão do apagão aéreo” se encontram com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos Bueno. A audiência, que ocorre em Brasília, foi agendada para que os parlamentares discutam com o comandante as saídas para resolver a crise com urgência. Participam da audiência os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Sibá Machado (PT-AC).
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