| 08/12/2006 20h43min
Na tentativa de acabar com a crise instalada no setor aéreo brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria disposto a editar uma medida provisória liberando o dinheiro que for necessário para garantir a volta da normalidade nos aeroportos de todo o país. O Palácio do Planalto só estaria aguardando um diagnóstico definitivo do Ministério da Defesa para agir. Por enquanto, a avaliação feita pelo governo é de que o problema maior não é de falta de recursos, mas sim de gestão e modelo.
– É uma prioridade para o governo garantir a volta da normalidade nos aeroportos brasileiros. O presidente quer o fim desse caos antes das festas de fim de ano. Tudo indica que o problema não é de falta de recursos, mas de gestão e modelo – confirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo Jucá, a normalização do tráfego aéreo é uma prioridade para o governo federal, especialmente diante da perspectiva de o país voltar a crescer num ritmo mais acelerado e de incrementar o turismo. Para o Orçamento do próximo ano, por exemplo, o líder governista lembrou que já teriam sido garantidos pelo menos mais R$ 250 milhões numa emenda para beneficiar especificamente o controle de tráfego aéreo. Ainda de acordo com ele, o presidente Lula espera uma solução rápida e confiável para a atual crise. Também nesta sexta-feira, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que as investigações da Aeronáutica praticamente descartam a hipótese levantada inicialmente de sabotagem. Os investigadores trabalham com a tese de que o problema tenha sido provocado pela falha de um dos responsáveis do sistema. A falha tornou inoperantes por três horas todos os aeroportos do Sudeste e do Centro-Oeste, causando a maior pane da aviação civil brasileira. – Pela informação que tenho, a hipótese de sabotagem está sendo substituída pela hipótese de erro humano – disse Bastos. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.