| 15/10/2006 21h55min
O PDT reúne-se nesta segunda-feira em clima de divisão para escolher o destino do partido no segundo turno presidencial. Há pedetistas que defendem a neutralidade, enquanto outros querem apoiar Geraldo Alckmin (PSDB).
Uma coisa é certa: não há qualquer possibilidade de o PDT seguir ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT.
– Não há chance de ocorrer isso – garante o presidente do partido, Carlos Lupi.
A definição sobre a postura do PDT sairá em reunião da Executiva Nacional na sede do partido no Rio de Janeiro a partir das 14h desta segunda. Ao todo, há 300 membros na Executiva. A expectativa é que, no máximo, 250 apareçam no encontro. Se não houver consenso, a decisão vai a voto.
Pelas contas do comando do partido, 17 presidentes de diretórios regionais, entre eles São Paulo, querem apoiar Alckmin, oito pedem a neutralidade, como o Rio Grande do Sul, e apenas dois (Piauí e Goiás) defendem a aliança com Lula.
A maioria dos diretórios pró-Alckmin, no entanto, não reflete em favoritismo de votos ao tucano. Esses estados representam praticamente a metade dos votos da Executiva. A outra metade está distribuída entre os oito diretórios que defendem a neutralidade, sendo que os dois lulistas representam apenas quatro votos entre os 300.
Se optar por Alckmin, por exemplo, o PDT ainda precisará definir o tipo de apoio: apenas uma indicação de voto no candidato do PSDB ou participação efetiva no palanque tucano-pefelista. Candidato do partido no primeiro turno à sucessão de Lula, o senador Cristovam Buarque (DF) sinaliza apoio a Alckmin, mas sem subir no palanque ou negociar cargos num provável governo.
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