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 | 12/10/2006 14h23min

Alckmin diz que é preciso pôr dedo na ferida na política fiscal

Candidato participou de missa no Santuário Nacional

O candidato do PSDB a presidência, Geraldo Alckmin, disse que é preciso pôr o dedo na ferida para resolver o problema fiscal enfrentado pelo país. Após participar de uma missa em homenagem à nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional.

Alckmin acrescentou que em relação às questões fiscais ele pensa diferente do presidente Lula. Indagado sobre declaração feita por Lula e publicada hoje no jornal O Globo de que é possível fazer o país crescer sem cortar gastos governamentais Alckmin respondeu:

– Em relação à questão fiscal eu penso diferente do presidente Lula e é bom que seja assim. Nós temos diferenças, principalmente diferenças éticas. Eu não sou tolerante com a corrupção – disse Alckmin para quem o governo federal gasta recursos públicos de forma equivocada.

– Acho que o governo gasta muito e gasta mal. São 34 ministérios, uma quantidade infinita de cargos de comissão, custeio elevado e superfaturamento de obras e de compras. Evidente que o Brasil tem um problema fiscal – continuou o tucano.

Para Alckmin, uma das fórmulas para que a economia do país possa crescer é a redução da carga tributária, hoje em 38% do Produto Interno Bruto (PIB).

– A questão fiscal é pôr o dedo na ferida. Se nós ficarmos rodeando e não enfrentarmos os problemas vamos crescer só 2%, enquanto outros países emergentes crecem 7%.

AGÊNCIA EFE
 

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