| 03/10/2006 14h57min
O coordenador da campanha da Frente Popular, Arno Augustin, acredita que as críticas feitas durante o primeiro turno por Yeda Crusius (PSDB) ao governo de Germano Rigotto, do qual o partido da candidata fez parte, dificultam possíveis alianças entre o PMDB e PSDB. Para Augustin, responsável pelas estratégias do candidato Olívio Dutra (PT), o comportamento da candidata tucana levanta a questão da lealdade.
Ao ser indagado qual teria sido o conteúdo da conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Rigotto, o coordenador declarou que não cabe a ele revelar o teor do diálogo.
Hoje, deputados estaduais e federais do PMDB teriam definido que apoiarão Yeda, contudo, essa decisão não é oficial. Germano Rigotto teria optado em manter-se neutro no segundo turno.
Arno Augustin afirmou que a adversária do PT estaria escondendo as suas reais intenções.
– A nossa adversária vem de um campo político que defende privatizações e planos de demissões voluntárias – disse Augustin em entrevista ao programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha.
Segundo ele, a estratégia de marketing da campanha do PSDB estaria ocultando essas informações.
Além disso, Augustin declarou que tem certeza de que Lula virá ao Rio Grande do Sul para auxiliar a campanha de Olívio Dutra.
– Ainda não há definição quanto à agenda do presidente – explicou o coordenador sobre a data da viagem de Lula.
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