| 27/09/2006 20h43min
A Polícia Federal identificou na noite de terça o banco que recebeu legalmente parte dos dólares que seriam usados por petistas na suposta compra do Dossiê Cuiabá, contra os candidatos do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, e a presidente, Geraldo Alckmin. Autoridades norte-americanas informaram à PF que pelo menos US$ 110 mil dos US$ 248,8 mil apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha chegaram ao Brasil por intermédio do banco Sofisa, de São Paulo. Falta saber como o dinheiro chegou a Passos e Padilha – que foram presos há 12 dias.
Os dólares apreendidos fazem parte de um lote maior, de US$ 15 milhões. O banco teria recebido dinheiro e o distribuído pela transportadora Brinks para corretoras, agências de viagens e doleiros. Os nomes dos destinatários dos dólares estão sendo mantidos em sigilo.
A PF está investigando dez instituições financeiras e pessoas físicas que podem ter comprado dólares do Sofisa. O banco afirma que todas as suas operações são legais e foram autorizadas pelo Banco Central.
O banco Sofisa é uma instituição com atuação regional e segmentada com ativos de mais de R$ 1 bilhão. O foco do banco são pessoas jurídicas. Operam sob a marca Sofisa outros dois bancos, o Sofisa Bank of Florida, e o Sofisa Bank Limited, com sede em Saint John's, Antígua. O principal executivo do banco é Alexandre Burmaian.
AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.