| 18/09/2006 16h09min
O time brasileiro que vai participar dos duelos contra a Suécia pelos play-offs do Grupo Mundial da Copa Davis, programado para o próximo final de semana em Belo Horizonte, mostrou um ritmo mais intenso em seu segundo dia de treinamentos na capital de Minas Gerais. Na manhã desta segunda, Gustavo Kuerten, Flávio Saretta e Marcos Daniel treinaram por duas horas na quadra central do ExpoMinas, onde serão realizados os confrontos.
– No primeiro dia de treino, há tempos sem se encontrar, rola uma brincadeira. Hoje, já estamos no segundo dia e eles estão muito concentrados, treinando como se estivessem em jogo mesmo – comentou o capitão da equipe, o ex-jogador Fernando Meligeni.
Depois da primeira parte do treino, Saretta e Daniel ficaram disputando pontos por mais uma hora.
– Estamos treinando como se fosse um jogo, focados o tempo todo, dando duro. Daqui pra frente, é a cabeça que manda, jogo todo mundo tem. Estou me sentindo bem e com muita vontade de ver a gente ganhar, de qualquer maneira. Minha motivação agora é muito maior do que no início do ano e estou pronto para fazer o que o capitão precisar – comentou Daniel.
Em outra quadra de treino, André Sá, Thiago Alves e Ricardo Mello seguiram o mesmo ritmo. Alta intensidade por três horas e na última, jogo entre Sá e Mello. Depois de dois dias na capital mineira, os brasileiros já começaram a sentir o clima da competição.
– É a segunda vez que jogo Davis em casa e a primeira com um grande público em um confronto realmente importante, que vale uma vaga no Grupo Mundial. Estamos bem unidos e isso dá muita força. Temos é que continuar esse trabalho sério e duro até quinta e sei que estarei pronto para jogar se for convocado – emendou o número 2 do Brasil.
Aos poucos, Meligeni tenta dar sua “cara” ao time: muito espírito de luta dentro e fora das quadras. Um grupo aguerrido, com muita vontade, união e raça, atitudes que todos mostraram nesse segundo dia de treinamento.
– Eu venho falando que o diferencial está no detalhe, na atitude e que o jogo será definido no querer mais que eles, na pressão que a torcida vai fazer e em como nossos jogadores vão usar isso e claro, jogando muito bem. De resto, não vejo nada de diferente – finalizou Fininho.
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