| 05/09/2006 13h50min
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), deve redistribuir hoje à tarde a relatoria de alguns processos no caso dos deputados investigados pela CPI dos Sanguessugas. Segundo Izar, alguns parlamentares pediram para trocar de relatoria.
– Alguns deputados estão alegando amizade familiar com os representados – disse.
O deputado Robson Tuma (PFL-SP) pediu para ser afastado das relatorias de processos. Ele se considera impedido de analisar os processos por ser corregedor da Câmara. Segundo o presidente do Conselho, outros dois deputados que pediram a redistribuição dos processos foram Nelson Trad (PMDB-MS) e José Carlos Araújo (PL-BA).
Izar disse ainda que vai definir hoje os integrantes das nove sub-relatorias criadas por ele para analisar os 69 processos no Conselho – 67 de deputados investigados pela CPI dos Sanguessugas e os deputados B. Sá (PSB-PI) e Domiciano Cabral (PSDB-PB), que respondem à representação no Conselho por outros motivos.
– Vai ser muito mais fácil, porque, no mesmo dia, essas subcomissões podem se reunir e poderemos ganhar tempo. Vou ver se junto aqueles relatores que analisam processos de deputados do mesmo Estado – disse Izar.
Ele disse que testemunhas que são importantes para todos os casos, como o dono da Planam, Luiz Antonio Trevisam Vedoin, ou a ex-assessora do ministério da Saúde Maria da Penha Lino, serão ouvidos na reunião plena do Conselho e não apenas pelas sub-comissões.
– Tenho a impressão de que, na reunião plena, nós vamos ouvir umas 10 pessoas, o resto será ouvido nas subcomissões – disse.
De acordo com Ricardo Izar, até a próxima segunda-feira, todos os deputados serão notificados formalmente sobre o processo que respondem no Conselho. Até o momento, 24 deputados foram notificados, segundo ele.
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