| 29/08/2006 20h53min
Pefelistas e tucanos reagiram com irritação ao programa de governo para um segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acusa o governo passado de permitir a generalização da corrupção. Segundo o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), o governo Lula está se dedicando a três culturas perversas: a do não-trabalho, porque dá Bolsa Família, Pronaf e outros benefícios de forma inescrupulosa; da corrupção; e da mentira.
O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que a corrupção foi a grande especialidade do governo Lula e que o país só sobreviveu porque havia uma conjunção favorável da economia. Segundo ele, é hora de fazer a confrontação, no horário eleitoral, com um governo que, para o senador, tem como marca a corrupção e da incompetência.
O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) chamou Lula de corrupto e disse que seu lugar é na cadeia. ACM ainda sugeriu que o presidente estaria bêbado quando aprovou o programa. Segundo ele, o Senado será solidário ao ex-presidente Fernando Henrique.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), disse que é muita petulância dos ladrões juramentados do governo Lula. Segundo ele, o governo não apresenta metas e ainda ousa falar de corrupção generalizada.
– Em caso de enforcado não se fala de corda – disse o pefelista.
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