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 | 16/08/2006 22h44min

Cuba diz que novas medidas mostram desespero dos EUA

Autoridade destaca isolamento internacional da política de hostilidade norte-americana

O vice-chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, disse hoje que as novas medidas do governo dos Estados Unidos com relação a Cuba são uma amostra "de seu desespero" pelo fracasso da política de hostilidade iniciada há mais de quatro décadas.

Rodríguez falou hoje sobre o relatório da Comissão para a Assistência a uma Cuba Livre feito pelo Governo dos EUA. Parte do relatório americano não foi publicado.

– Acho que este segundo relatório aponta para uma conjuntura desfavorável para eles, em pleno isolamento internacional da política de hostilidade e bloqueio contra Cuba, da crescente oposição nos EUA e em um momento de particular avanço da economia cubana e solidez da revolução", afirmou.

O relatória chega em um momento de "mudanças importantes na América Latina, um hemisfério à beira de uma situação verdadeiramente crítica", afirmou González.

– Os EUA estão dando mostras de desespero. Aplicaram uma política por mais de quatro décadas cujo fracasso é notório e público –, afirmou o vice-ministro primeiro de Exteriores.

Segundo ele, o relatório "contém ações particulares contra setores em que a economia cubana teve progressos significativos".

– É preciso dizer que este segundo relatório não é nada retórico, e pretende fechar qualquer pequeno resquício que pudesse haver restado em leis anteriores e aumentar a subversão interna –, afirmou o vice-chanceler cubano.

– Este documento é mais um dos fracassos que a política americana contra Cuba acumula no plano internacional –, afirmou Bruno Rodríguez.

Hoje, a primeira dissidente a sair de Cuba após Fidel Castro transmitir temporariamente o poder a seu irmão Raúl disse, ao chegar aos Estados Unidos, que teme que o regime castrista aumente a repressão.

Lissette Fernández Carvallo declarou que "os cubanos sentem mais temor por Raúl Castro que por Fidel. Antes de ir para o exílio, a opositora trabalhava em uma campanha contra a discriminação econômica que reivindicava o uso da moeda nacional (o peso cubano) em todos os estabelecimentos comerciais de Cuba.

AGÊNCIA EFE
 

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