| 05/08/2006 17h25min
Quase quatro mil corintianos, segundo estimativa da Polícia Militar, se uniram à marcha fúnebre realizada pela principal torcida organizada do Corinthians antes do jogo contra Atlético-PR, que terá início às 18h10, no Pacaembu.
Foram carregados 13 caixões pelos corintianos com os nomes de dirigentes e de conselheiros de situação e oposição. Todos foram enterrados simbolicamente. A Polícia Militar destacou 50 homens para acompanhar a caminhada. Eles garantiram o caráter pacífico da manifestação.
A curiosidade ficou por conta de Marlene Matheus, que já foi presidente do clube. Ela acompanhou o protesto junto com os torcedores, apesar de ser um dos alvos de críticas. Os torcedores acreditam que ela tenha sido omissa na sua eterna luta contra a administração Dualib.
Na sexta-feira, os torcedores foram recebidos pelos dirigentes do Corinthians, que mais uma vez tiveram de ouvir a “leitura das arquibancadas” sobre a crise corintiana. Dando seqüência à briga por popularidade com Kia Joorabchian, Dualib queria ser poupado do protesto, mas não conseguiu que seus aliados amansasse a torcida.
A reunião com os conselheiros de situação e a torcida durou três horas e meia. Os jogadores estão procurando ficar concentrados no jogo.
– A gente procura não se preocupar com este tipo de manifestação e jogar nosso futebol – disse Carlos Alberto, na chegada ao estádio.
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