Alguns líderes da Comunidade do Caribe (Caricom) expressaram hoje preocupação pelo estado de saúde do presidente de Cuba, Fidel Castro, a quem desejaram pronta recuperação.

O governo de Cuba anunciou nesta segunda-feira que Fidel foi submetido a uma cirurgia devido a uma hemorragia intestinal, o que fez com que repassasse temporariamente o poder a seu irmão Raúl.

Enquanto a Caricom, com sede na Guiana, estuda a possibilidade de emitir uma declaração sobre a doença de Fidel, o ministro de Exteriores guianense, Rudy Insanally, criticou as demonstrações de alegria dos exilados cubanos em Miami após a divulgação da notícia da doença do governante.

– Acho que qualquer comemoração neste sentido está fora de contexto. Com o presidente (cubano) doente, temos que estar mais preocupados e ser compassivos. Este não é um assunto a ser comemorado – disse Insanally.

O primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Baldwin Spencer, que deveria se reunir com Fidel em Havana em setembro, enviou uma carta na qual expressa sua preocupação pela saúde do líder cubano e reafirma otimismo por sua recuperação.

– Dados os avançados serviços médicos e de saúde cubanos, acredito no êxito de sua operação e ofereço meus sinceros desejos de uma pronta recuperação – disse Spencer a Fidel.

A Caricom mantém relações há mais de 30 anos com Cuba, que oferece bolsas de estudos aos caribenhos para estudar em universidades da ilha, realiza cirurgias oftalmológicas gratuitas e presta serviços médicos a milhares de pessoas da região.