| 28/07/2006 08h47min
Um dia antes do rival, o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) chega hoje ao Rio Grande do Sul para arrebatar setores do PMDB gaúcho e formalizar o apoio do PP.
A meta é usar a forte estrutura dos partidos para ganhar votos no Estado, onde tradicionalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vence mas perdeu terreno depois dos escândalos de corrupção em 2005.
À frente do assédio sobre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores peemedebistas, o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB) pretende reunir pelo menos 6,5 mil filiados e simpatizantes, no Pepsi on Stage, na Capital, em ato em favor do tucano hoje à noite.
Apesar do otimismo de Padilha, expoentes da sigla como o governador Germano Rigotto e o senador Pedro Simon aceitaram receber a visita de Alckmin só por cortesia.
– É um ato do doutor Padilha. Não há o comprometimento do partido. A executiva definiu que não teremos candidato à Presidência no primeiro
turno – disse o secretário-geral do PMDB estadual,
Rodolfo Rospide Neto.
Já o PP gaúcho está unido na adesão ao tucano na disputa presidencial, mesmo tendo na sucessão estadual o candidato a governador Francisco Turra (PP) contra Yeda Crusius (PSDB). A crise do agronegócio está na pauta e deve servir de gancho para ataques ao governo Lula.
Coordenador da campanha de Alckmin, o vereador José Aníbal (SP) brincou com a data da visita de Lula:
– Como chegaremos ao Estado primeiro, isso é um bom agouro.
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