| 27/07/2006 10h17min
Orientado pelo comando de sua campanha, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) endureceu ontem o discurso e acusou o governo Luiz Inácio Lula da Silva de ser a matriz da máfia das ambulâncias, investigada pela CPI das Sanguessugas no Congresso.
Até agora, a CPI já listou a participação de 116 parlamentares e ex-parlamentares no esquema, entre eles o ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PMDB-MG). – Os deputados são as filiais, mas a matriz é o governo federal. É de lá que sai o dinheiro, é do ministério, quem libera o recurso tem o dever de controlá-lo e punir essa cadeia que se estabelece para tirar dinheiro da população – disse Alckmin. Ontem, os coordenadores da campanha voltaram a incitar o tucano a abordar o tema das Sanguessugas em entrevistas. A avaliação é que, ao surgirem nomes de petistas e de ex-ministros, o governo Lula é desgastado com mais um caso de corrupção no noticiário. Além disso, tucanos e pefelistas defendem que o caso das sanguessugas ajuda a resgatar a memória do escândalo do mensalão. Questionado sobre a possibilidade de inclusão do nome do ex-prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), que foi ministro da Saúde na gestão Fernando Henrique Cardoso, na lista de investigados pela CPI, Alckmin diminuiu o tom: – Não vi detalhes, de que forma apareceu (o nome de Serra), tem de ter cuidado com essas coisas. Mas investigar, esclarecer é bom para todo mundo. Depois da divulgação de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) demonstrando que prefeituras do PSDB e do PFL tiveram mais envolvimento com a Planan – empresa que comandou as fraudes – entre 2000 e 2004, o PT reagiu ontem. Na capa do site da sigla, o partido publicou nota intitulada Atuação da Planan foi maior na gestão FHC e envolve tucanos e pefelistas ZERO HORAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.