| 12/07/2006 14h42min
Israel considera uma ação de guerra os ataques do Hezbollah. No ataque, a milícia xiita libanesa matou sete militares israelenses e seqüestrou dois na fronteira entre o Líbano e o Estado judeu. A declaração foi dada pelo embaixador israelense perante a ONU, Dan Gillerman, que disse ter enviado uma carta de protesto ao secretário-geral da organização, Kofi Annan, e ao Conselho de Segurança, pedindo que ambos ajam para ajudar na resolução da questão.
Gillerman também acusou o governo libanês de não ter acatado outros requerimentos do Conselho de Segurança, como o desmantelamento das milícias do Hezbollah, exigido na resolução 1559. Embora tenha apontado o governo libanês como culpado do ocorrido, Gillerman disse que por trás da ação esconde-se a mão do Irã e da Síria, que acusou de serem os maiores responsáveis de dar financiamento e refúgio a terroristas no mundo.
O secretário-geral do grupo xiita libanês, Hassan Nasrallah, disse hoje que a operação que
terminou na manhã desta quarta com
a captura de dois soldados israelenses começou a ser preparada há cinco meses.
Em entrevista coletiva, Nasrallah acrescentou que "a resistência está se contendo frente às agressões israelenses".
– De acordo com a lei internacional, temos o direito de atacar Tel Aviv – afirmou o líder do grupo radical xiita, referindo-se ao que considera a ocupação israelense da região das Fazendas de Chebaa, que o Líbano diz lhe pertencer.
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