Uma unidade terrestre do Exército israelense entrou em território libanês em busca dos dois soldados israelenses capturados hoje pelo grupo libanês xiita Hezbollah (Partido de Deus), segundo a televisão libanesa Futuro.

A emissora disse que os soldados israelenses entraram em território libanês com apoio de blindados. Enquanto isso, a aviação militar e a artilharia israelense continuam atacando áreas do sul do país vizinho.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmou que a agressão de hoje não é um ataque terrorista, mas de um Estado soberano que será responsável pelas conseqüências.

– Quero esclarecer que os fatos desta manhã não se definem como um ataque terrorista, mas como ato de um Estado soberano que atacou Israel sem razão e sem que tenha havido provocação – disse Olmert hoje em entrevista coletiva.

Olmert acrescentou que "o governo do Líbano, do qual o Hezbollah participa, tenta desestabilizar a região. O Líbano é o responsável (pelo ataque) e é responsável pelas conseqüências de suas atividades".

Em relação à captura de dois soldados hoje na fronteira com o Líbano e a de um outro soldado em 25 de junho perto de Gaza, Olmert assinalou que "fatores no norte e no sul de Israel tentam pôr a toda prova a determinação de Israel e se pagará um alto preço por isso".

O primeiro-ministro israelense, que se encontrava em entrevista coletiva conjunta com seu homólogo japonês, Junichiro Koizumi, anunciou que "neste momento as forças do Exército atuam em território libanês e esta noite o governo se reunirá para aprovar a continuação da atividade no Líbano".