| 12/07/2006 07h20min
O Estado de São Paulo voltou a ser palco de violência na noite passada e madrugada. Até o momento, há o registro de 28 ataques. Foram confirmadas nesta manhã quatro mortes relacionadas aos atentados. Entre as vítimas estão um policial militar e sua irmã. Doze ônibus foram queimados. Apesar dos incêndios, o sistema de transportes coletivo funciona normalmente. A Secretaria de Segurança Pública do Estado ainda não se pronunciou oficialmente sobre a onda de terror.
Segundo o Globo Online, o soldado Odair José Lorenzoni da Força Tática do 18º Batalhão da PM foi morto a tiros em frente à casa dele, em Vila Nova Cachoeirinha, nos primeiros minutos da madrugada. A irmã dele também foi atingida por disparos e morreu após ser socorrida no hospital. Um policial militar, que foi até o local, atender a ocorrência ficou ferido, após trocar tiros com os criminosos.
Em Guarujá, no litoral paulista, dois vigilantes de uma empresa particular de segurança foram mortos. Um deles trabalhava numa escola e o outro no Instituto Médico Legal da cidade.
Um vigia foi morto nesta manhã em Santos, mas ainda não foi confirmada a relação com os ataques desta madrugada. Ele fazia a travessia de barcas entre Vicente de Carvalho, no Guarujá, e o centro de Santos, segundo o Bom Dia Brasil.
Em São Paulo, duas bases da Guarda Civil Metropolitana foram atingidas por disparos na Zona Leste. Em Suzano, na Grande São Paulo, o 2º Distrito Policial da cidade foi metralhado. Ataques a supermercados e agências bancárias também movimentaram a polícia e o Corpo de Bombeiros.
A polícia suspeita que os ataques tenham sido motivados pela prisão de Emivaldo Silva Santos, de 30 anos, apontado como um dos chefes da facção criminosa que tem comandado ataques a forças de segurança no Estado de São Paulo.
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