| 09/07/2006 12h31min
O governo de São Paulo negocia a transferência de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) com a União. Estes presos podem ser levados para a Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas no Paraná, segundo o site do jornal O Globo. A cadeia é a primeira das cinco prometidas pelo governo federal.
Com a atual crise no sistema penitenciário, o governo paulista pediu 40 vagas na nova cadeia. O secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, não citou nomes e lembrou que 19 casas estão destruídas no Estado. Marcos Camacho, entretanto, deve integrar a lista de transferências. Marcola é acusado de comandar os ataques de maio.
Além de Marcola, o seqüestrador chileno Maurício Hernandes Norambuena e o traficante Fernandinho Beira-Mar podem ser lavados ao novo presídio. No total, seis Estados já encaminharam pedidos de transferência à Justiça Federal. A decisão de quem ocupará a prisão será do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
– Como a unidade está vazia, todos os pedidos que chegarem serão encaminhados. A qualquer momento um preso pode ser transferido para lá, mas a decisão será criteriosa e depende da Justiça Federal – garante o diretor Maurício Kuehne.
A cadeira de Catanduvas tem 208 vagas e alta tecnologia. Os criminosos serão monitorados por áudio e vídeo em todas as dependências. Também serão submetidos a biometria, que coleta impressões digitais por impulsos elétricos, e inspeção por espectrômetros, que detectam substâncias que vão da pólvora até as usadas em armas químicas. O isolamento dos detentos será garantido por meio de raio-x, detectores de metais e paredes blindadas. Para receber uma visita, o preso terá de esperar 30 dias. O período será usado para investigar a pessoa que se cadastrar como visitante.
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