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 | 05/07/2006 17h13min

Alckmin espera arrecadar bem menos que R$ 85 milhões

Valor foi o declarado como teto para despesas de campanha pelo candidato

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, anunciou hoje que estabeleceu o teto de R$ 85 milhões para sua campanha, mas frisou que a expectativa é que a arrecadação fique abaixo desse valor.

– É a previsão para os dois turnos. Esse é o teto. Não quer dizer nem que vai gastar e nem que vai arrecadar. Agora, é o teto. (A previsão) de gasto será menor. Certamente, o gasto será bem menor, a arrecadação será bem menor. Mas nós tivemos o cuidado de não ter risco de problema – disse.

O tucano disse que fará uma campanha humilde e minimizou o resultado das pesquisas de opinião, que mostram ampla vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

– Eu tenho pé no chão. Vou fazer a campanha toda com as sandálias da humildade. Pesquisa, a gente sempre tem que ter cuidado, porque pesquisa com tanta antecedência retrata mais um nível de exposição na mídia e um nível de conhecimento – disse.

Ao mesmo tempo em que afirmou que as críticas ao governo terão caráter secundário em sua campanha, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não perdeu a oportunidade de criticar os empenhos (reserva) de recursos para investimento feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro semestre, que teriam sido 84% superiores aos realizados no Fernando Henrique Cardoso no mesmo período. Segundo Alckmin, esse tipo de estratégia é típico de "política atrasada" que acaba se voltando contra o governante.

– Essa é uma política atrasada que é movida a processo eleitoral. Acho que o povo brasileiro vai dar uma resposta muito forte. Isso é como bumerangue: se volta contra quem faz. Não é aceitável. Num no município pequenininho, lá do interior, se faz mais isso, essas coisas de véspera de eleição. Imagine numa eleição nacional. Não é razoável – disse.

Alckmin disse que é preciso instaurar uma nova política baseada na eficiência, e que não aja somente em véspera de eleição. Ainda segundo o tucano, o Brasil poderia crescer mais sem o PT no governo federal.

– O governo brasileiro pode crescer muito mais. Infelizmente nós temos hoje o custo PT e o risco PT – disse.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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