| 08/06/2006 15h21min
Uma agenda apreendida com integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), que participaram da invasão ao Congresso, revela que R$ 83 mil teriam sido gastos para organizar a manifestação. De acordo com reportagem do Jornal Hoje, a polícia afirma que o caderno pertencia ao líder do movimento, Bruno Maranhão. A verba seria usada para transporte, hospedagem, alimentação, água e até aluguel de um carro.
Segundo a reportagem, em uma das anotações, Maranhão pede que uma mulher identificada apenas como Raquel cobre do PT os números do partido e o orçamento de passagens. Em telefonema para o MLST, uma funcionária informou que Raquel é secretária de Bruno Maranhão. O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, disse, por sua vez, que o partido não faz doações para movimentos sociais. Berzoini alega que o MLST não pediu dinheiro ao diretório nacional do partido para a manifestação em Brasília. Os sem-terra presos durante os ataques ao Congresso já estão na casa de custódia do complexo penitenciário da Papuda. A Polícia Federal vai pedir ao juiz responsável pelo caso a libertação da maioria dos manifestantes detidos. De uma triagem feita inicialmente, a polícia concluiu que apenas 42 pessoas devem permanecer presas porque tiveram participação mais direta nos ataques. AGÊNCIA O GLOBOGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.