Os presídios paulistas são controlados por um grupo de cerca de 700 homens diretamente ligados à cúpula do crime organizado, que cuidam da comunicação da quadrilha dentro e fora das prisões. Cada presídio tem um "piloto geral" e outros 10 a 11 pilotos, cada um responsável por uma ala do estabelecimento prisional. Segundo informações do site Globo Online, a descrição do controle do crime organizado sobre os cerca de 120 mil detentos do Estado foi feita na CPI do Tráfico de Armas pelo delegado Ruy Ferraz Pontes, do Deic, e pelo detento José Marcio Felício dos Santos, ex-integrante do comando do crime organizado em São Paulo.