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 | 31/05/2006 18h59min

PSDB e PFL formalizam aliança para a Presidência

No encontro, Jorge Bornhausen fez duras críticas a Lula

PSDB e PFL formalizaram aliança para a candidatura à Presidência, com o pré-candidato Geraldo Alckmin. A união ainda precisa ser aprovada nas convenções dos partidos. O encontro do PSDB será dia 11 de junho, em Belo Horizonte, e a convenção do PFL será realizada em Brasília no dia 14 de junho. Nas convenções partidárias, os filiados escolhem a política de alianças e os candidatos à eleição de 2006.

No encontro desta quarta-feira, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, fez duras críticas ao governo Lula e disse que a eleição servirá para corrigir o equívoco que é o governo do PT. Em tom afinado, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, disse que é a hora da grande virada. Alckmin ainda busca aliança com o PMDB.

O PFL apresentou uma agenda de sugestões para a campanha, que tem como primeiro item o programa Bolsa-Família, um dos carros-chefe do governo Lula. O PFL, porém, diz que o programa teve origem no governo passado com o nome de Bolsa-Escola. O segundo item da agenda é um programa de renda mínima para os idosos, não contributivo, financiado pelo orçamento fiscal e corrigido pelo INPC.

A agenda prevê prioridade ao ensino fundamental e a criação do Ministério da Segurança Pública para coordenar e executar uma política nacional de segurança e a criação da Força Especial do Exército, que seria composta por um contingente aproximado de 70 mil soldados. Apesar da criação de um novo ministério, o PFL quer reduzir o número de pastas, extinguindo pelo menos 50% dos cargos comissionados.

Os pefelistas propõem a implantação de programas de urbanização de favelas para levar saneamento básico, luz e pavimentação de ruas às áreas pobres na linha do Programa Favela Bairro, da prefeitura do Rio, governado pelo pefelista Cesar Maia. A agenda propõe uma reforma fiscal que priorize o corte de gastos de custeio e flexibilize o orçamento, além de uma avaliação sistemática dos gastos públicos e a adoção do orçamento impositivo. O partido também quer reduzir e racionalizar os impostos e adotar o Simples Trabalhista, com o objetivo de formalizar empregos nas micro e pequenas empresas por meio da redução de encargos trabalhistas.

AGÊNCIA O GLOBO E RÁDIO GAÚCHA
 

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