| 22/05/2006 20h25min
Esta segunda, foi um dia de nervosismo para o volante Fabrício, do Cidade Azul, de Tubarão. O jogador que domingo passado agrediu com um soco o árbitro Ronildo Amauri Lopes durante a partida contra o Brusque, na Divisão Especial, teme sofrer uma pesada pena e ter a carreira prejudicada.
Fabrício garante ter se arrependido da atitude e se defende ao dizer que foi xingado pelo árbitro após o lance que originou a briga.
– Sofri uma falta dura e ao cobrar um cartão amarelo para o jogador do Brusque recebi cartão vermelho e ainda fui chamado de f.d.p. – conta o volante de 20 anos, que estava em campo há seis minutos.
Irmão do goleiro Fabiano, do Criciúma, Fabrício teve o dedo indicador da mão esquerda machucado por um chute de Lopes. Jogador e árbitro registraram queixa um contra no outro em uma delegacia de polícia.
Na súmula entregue por Lopes à Federação Catarinense de Futebol (FCF) consta a agressão cometida pelo jogador. O artigo 253 do Código Desportivo da instituição prevê uma suspensão de 120 a 540 dias para essa situação.
Em 2005, quando atuava pelo Guarani, de Palhoça, Fabrício já havia sido suspenso ao agredir um jogador do Marcílio Dias no Estadual de juniores.
– Acho que qualquer outro jogador ficaria nervoso como eu fiquei depois de ser injustiçado com cartão vermelho e ainda ouvir a mãe ser xingada – explica o atleta.
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