| 19/05/2006 12h19min
A onda de violência em São Paulo foi destaque hoje na sessão plenária do Senado. Os parlamentares aproveitaram o tempo para comentar as causas da violência e propor alternativas. Ao afirmar que o Brasil enfrenta em guerra civil, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi o mais enfático.
– Temos de persistir na revolução da paz no Brasil para acabar a guerra civil que se vive hoje, que não começou na semana passada, em São Paulo, mas há 500 anos. E a responsabilidade não é só dos governantes, mas de todos os políticos – observou.
A senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) contestou o entendimento, compartilhado por várias autoridades, de que a violência é de responsabilidade de toda a sociedade. Ela classificou a opinião como comodista.
– Não é justa nem correta a generalização da responsabilidade. É muito cômodo isso, mas quando se generaliza a responsabilidade, acaba ninguém assumindo. Portanto não assumo essa responsabilidade – ponderou.
Já o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), defendeu a elaboração de uma política nacional de segurança pública, que seria comandada pelo próprio presidente da República. O senador propôs a previsão de uma rigorosa vigilância nas fronteiras estaduais e interestaduais, além do entrosamento entre todos os governadores.
– Ao lado disso, caberia aos prefeitos, com o devido apoio dos Estados e da União, implementar programas sociais em todos os setores da atividade humana destinados a atender aos mais necessitados, especialmente crianças e adolescentes – recomendou.
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