O governo do Estado de São Paulo divulgou boletim na tarde deste domingo em que informa que 35 agentes de segurança morreram nos ataques promovidos por facções criminosas desde a noite de sexta-feira. As vítimas são policiais civis, militares, integrantes de guardas metropolitanas e agentes de segurança de penitenciária. Há  registro também de três civis mortos, e entre os suspeitos dos ataques contra os policiais houve 14 mortes.

A última atualização dos números, liberada por volta das 16h, aponta a existência de 53 feridos – 24 policiais militares, oito policiais civis, cinco guardas metropolitanos, dois agentes de segurança penitenciária, oito cidadãos e seis suspeitos de crimes.

De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária estão em andamento 59 rebeliões em cadeias públicas, centros de detenção provisória e penitenciárias, e desde o início dos conflitos 17 rebeliões foram controladas. Há em todo o Estado 32 centros de detenção provisória – CDP e 74 presídios.

Entre a noite de sexta e a tarde deste domingo já foram registrados cem ataques contra a segurança pública, a maior parte da Grande São Paulo e na Capital. A responsabilidade pela onda de violência é atribuída à facção criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital, em represália à transferência de integrantes do grupo para penitenciárias distantes da Capital.