Subiu para 31 o número de pessoas mortas em ataques a delegacias e unidades policiais no Estado de São Paulo. A polícia confirmou na noite deste sábado mais cinco ataques. O último ocorreu numa delegacia em São Bernardo do Campo.

Ao todo, foram 24 rebeliões em presídios, 17 controladas. Mais de 100 pessoas continuam mantidas reféns. Os ataques somam 63.

O terror que assola São Paulo desde a noite de sexta-feira teria uma marca, a do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa surgida dentro do sistema carcerário daquele  Estado. A autoria é apontada pela cúpula da segurança paulista. A revolta dos bandidos pode ter sido provocada pela transferência em massa de presos para o recém-reformado presídio de  segurança máxima de Presidente Venceslau, no Interior, operação iniciada na quinta. O  estopim da violência teria sido a tomada de depoimento de oito líderes do PCC no  Departamento de Investigações Criminais (Deic), na Capital. Segundo as autoridades, as  medidas foram tomadas para impedir rebeliões coordenadas que ocorreriam neste domingo, o Dia das Mães.

De acordo com o último levantamento da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, divulgado às 19h deste sábado, o número de mortos era de 30. Do total, quatro eram delinqüentes. A secretaria aponta ainda o número de 24 feridos e 17 criminosos presos.