| 01/06/2002 13h56min
O ministro de Economia argentino, Roberto Lavagna, apresentou neste sábado, 1º de junho, o decreto que flexibiliza as restrições aos saques, o corralito. O plano prevê a troca dos depósitos em fundos de prazos fixos por bônus de 10 anos (em dólar) e de cinco anos (em pesos). Um outro, com prazo de três anos (em dólares), vai ser entregue para os donos de contas correntes e poupanças. Os bônus poderão ser utilizados para a compra de carros e a construção de moradias. O decreto foi assinado na noite desta sexta-feira, dia 31 de maio, pelo presidente Eduardo Duhalde. Entra imediatamente em vigor, mas terá de ser enviado ao Congresso, que poderá modificá-lo.
Segundo informações do jornal La Nacion, Lavagna defendeu o novo esquema para flexibilizar o corralito. Para o ministro, o plano distribuiria equitativamente os efeitos da crise, uma vez que a adesão dos correntistas aos bônus é voluntária e tem opções.
Durante entrevista à imprensa, Lavagna manifestou confiança em que, no decorrer do tempo, o sistema financeiro livre irá se expandir, extinguindo o corralito por completo. O ministro da Economia afirmou ainda que o negociador do Fundo Monetário Internacional (FMI) com a Argentina, Anoop Singh, se manifestou a favor do novo sistema.
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