| 08/05/2006 15h44min
Os Trabalhadores do Grupo Varig (TGV) negociam hoje com credores uma quarta proposta de salvamento da companhia aérea, além das três já divulgadas anteriormente. Caso seja aprovada por credores até o fim do dia, a proposta será apresentada para votação junto com as outras na assembléia de credores marcada para esta terça.
O novo plano prevê a separação da parte saudável da companhia (Varig operacional, com todas as rotas e aeronaves) da parte deficitária (Varig comercial, que ficaria com o passivo).
Até agora, a proposta preferida pelos credores era a do governo, que prevê a divisão da Varig em duas empresas, uma doméstica e outra internacional. A Varig doméstica posteriormente iria a leilão pelo preço mínimo de US$ 600 milhões. Já a Varig internacional ficaria com o passivo da companhia e continuaria em recuperação judicial.
Outra alternativa vem também dos Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), que planeja a criação de uma Varig operacional e utilizaria os recursos do Fundo Aerus para a capitalização da empresa. O último plano é o do consultor Jaime Toscano, que diz representar investidores europeus dispostos a injetar US$ 1,9 bilhão na companhia.
Segundo o coordenador do TGV, Márcio Masillac, a idéia é dar mais uma opção ao mercado e a possíveis compradores da companhia. A nova proposta não invalidaria as anteriores.
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