| 08/05/2006 10h29min
Já é grande a movimentação na sede da Fundação Ruben Berta, na Ilha do Governador, onde será realizada nesta segunda a assembléia de credores da Varig, decisiva para os rumos da companhia. Os credores vão escolher entre três propostas apresentadas: a do governo, a de um grupo de funcionários da empresa e a do investidor Jaime Toscano.
A proposta preferida pelos credores é a do governo, que prevê a divisão da Varig em duas empresas, uma doméstica e outra internacional. A Varig doméstica posteriormente iria a leilão pelo preço mínimo de US$ 600 milhões. Já a Varig internacional ficaria com o passivo da companhia e continuaria em recuperação judicial.
Outra proposta vem dos Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), que planeja a criação de uma Varig operacional e utilizaria os recursos do Fundo Aerus para a capitalização da empresa. A terceira alternativa é a do consultor Jaime Toscano. Ele diz representar investidores europeus dispostos a injetar US$ 1,9 bilhão na companhia.
Na última sexta, a VarigLog retirou a proposta de compra da companhia por US$ 400 milhões, alegando morosidade no processo e interesse em se concentrar nas suas atividades de logística.
Por volta de 9h30 de hoje, havia uma grande fila de credores para credenciamento, principalmente credores trabalhistas individuais. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, fez uma convocação aos funcionários para que comparecessem em massa à assembléia para votar.
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