| 02/05/2006 22h
O fornecimento de gás foi normal nesta terça-feira em Santa Catarina, informou a SCGás a despeito da crise que a nacionalização das reservas bolivianas causou no Brasil.
Um eventual corte no fornecimento por parte do governo boliviano, no entanto, pode ter efeito devastador para a indústria catarinense.
– Nosso supridor único é a Bolívia. Não temos outra alternativa – disse presidente em exercício da SCGás, Walter Fernando Piazza Junior, que defende necessidade de investimentos em novas fontes de suprimento e infra-estrutura de transportes no país.
No momento, a SCGás não trabalha com nenhum plano de emergência caso a crise do gás boliviano se agrave. Como não existem estoques do combustível, a única saída seria aumentar a pressão na tubulação dos gasodutos, o que, segundo Piazza, garantiria, no máximo, mais dois dias de fornecimento para as indústrias catarinenses.
Um reunião envolvendo as distribuidoras e a Petrobras será realizada nesta quarta no Ministério das Minas e Energia, em Brasília. Segundo Piazza, a pauta incluirá a elaboração de um plano de contingência para o caso de corte no fornecimento do gás boliviano. A SCGás será representada pelo diretor técnico da distribuidora paranaense.
Piazza também não descartou completamente um reajuste de tarifas. A medida não estaria ligada à nacionalização do gás boliviano, mas sim à alta do preço internacional do petróleo.
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