O presidente da Bolívia, Evo Morales, criou hoje um Conselho Nacional para a investigação da corrupção e das fortunas suspeitas no país. Morales disse que o novo organismo, criado por um decreto emitido hoje, será integrado por representantes da Central Operária Boliviana, do Colégio Nacional de Advogados, do Comitê Executivo da Universidade Boliviana e da Federação de Mulheres Camponesas Bartolina Cava. O presidente do Conselho será eleito entre seus membros pelo chefe de Estado.

O decreto também determina que a luta contra a corrupção será coordenada por promotores e juízes especializados, a recém-criada Força Especial de Luta Contra o Crime, uma unidade de inteligência financeira e patrimonial e a Contralodoria Geral da República. O presidente afirmou que o primeiro inimigo dos bolivianos é a corrupção, que ficou institucionalizada no país, segundo ele.